• Reconhecer o acolhimento como ferramenta de organização dos processos de trabalho.
• Reconhecer o acolhimento como tecnologia leve, fruto de postura profissional.
• Aproximar os conceitos de gestão da clínica às práticas da Atenção Básica.
• Racionalizar a realização das visitas domiciliares.
• Refletir sobre modelos de organização de agendas na Atenção Básica.
UNIDADE I: ACOLHIMENTO
AULA 2 – Registrar é preciso!
AULA 1 – #estamosjuntos!
UNIDADE III: O CUIDADO DENTRO DE CASA.
AULA 2 – O que ganhamos acolhendo?
AULA 1 – Visita domiciliar como ferramenta de cuidado.
UNIDADE II: GESTÃO DA CLÍNICA
UNIDADE IV: FAZER O TRABALHO DE HOJE, HOJE!
AULA 1 – Planejando fica mais fácil.
AULA 1 - Acesso Avançado
METODOLOGIA
A aprendizagem requer uma atitude proativa e uma regularidade nas leituras, no acesso aos recursos educacionais disponibilizados e na realização das tarefas propostas. Os conteúdos serão apresentados em textos, vídeos e diagramas e a aprendizagem exige desenvolvimento da capacidade de interpretação, síntese e contextualização que será exercitado em atividades de verificação de conhecimentos e elaboração de tarefas e microintervenções voltadas para o dia a dia do profissional e de sua equipe, com priorização de metodologia ativa de ensino aprendizagem.
RECURSOS
Textos, vídeos, sites, músicas.
AVALIAÇÃO:
Será realizada por meio de questionários avaliativos.
Os temas abordados neste módulo têm como objetivo gerar a reflexão crítica na forma como o acesso à atenção primária à saúde está organizado. Seus conteúdos trazem ferramentas que permitem às equipes redefinir a gestão da clínica baseada na realidade em que atuam, centrada nas pessoas, otimizando o potencial criativo de todos os profissionais envolvidos.
Para que o(a) aluno(a) contribua na transformação do fazer cotidiano, junto aos demais integrantes da sua equipe de Saúde da Família, propomos neste módulo refletir, analisar e propor mudanças baseados em modelos de organização de agenda, de programação e de priorização de visitas domiciliares, bem como implantar acolhimento como postura técnico-ética, incluindo a classificação de riscos e registrando adequadamente os atendimentos.
O acesso, por meio da atenção das demandas espontânea e programada, deve ser organizado de forma a garantir os princípios da Atenção Básica (ou Primária) e do Sistema Único de Saúde – SUS. Nessa perspectiva, o acolhimento como postura técnica-ética, a classificação de riscos, a gestão da clínica e a organização das visitas domiciliares são estratégias e ferramentas que ajudam a que o acesso seja mais equânime e orientado pelas necessidades de saúde da população.
Registrar os atendimentos num formato que permita expressar toda a complexidade da Atenção básica, utilizando o registro clínico orientado por problemas, tornando o S.O.A.P. a forma de se evoluir as situações trazidas, são instrumentos que facilitam a atenção longitudinal e contribuem para mais resolutividade das ações assistenciais.
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Proceder no acolhimento dos usuários da atenção primária interessados em Planejamento Reprodutivo.
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Aplicar a Lei 9263 sobre Planejamento Familiar.
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Listar os métodos contraceptivos disponíveis e os critérios de elegibilidade.
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Estabelecer como realizar orientação pré-concepcional ao casal.
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Identificar a necessidade de acolher gestantes e puérperas.
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Saber como realizar assistência pré-natal humanizada de baixo risco.
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Planejar a visita puerperal.
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Sistematizar o conhecimento para organizar salas de espera e grupos de conversa sobre planejamento reprodutivo, pré-natal, aleitamento materno e puerpério.
UNIDADE I: Planejamento Reprodutivo
Aula 1: Acolhimento no planejamento reprodutivo
Aula 2: Orientação e prescrição de métodos contraceptivos
UNIDADE II: Orientação pré-concepcional e infertilidade conjugal
Aula 1: Avaliação pré-concepcional na Atenção Primária em Saúde
Aula 2: Avaliação do casal infértil na atenção primária
em saúde
UNIDADE III: Assistência humanizada ao pré-natal
Aula 1: Assistência humanizada ao pré-natal de baixo risco
UNIDADE IV: Assistência humanizada ao puerpério
Aula 1: Consulta puerperal
Aula 2: Intercorrências comuns no puerpério
METODOLOGIA
A aprendizagem requer uma atitude proativa e uma regularidade nas leituras, no acesso aos recursos educacionais disponibilizados e a realização das tarefas propostas. Os conteúdos serão apresentados em textos, vídeos e diagramas e a aprendizagem exige desenvolvimento da capacidade de interpretação, síntese e contextualização que serão exercitados em atividades de verificação de conhecimentos e elaboração de tarefas e micro intervenções voltadas para o dia a dia do profissional e de sua equipe, com priorização de metodologia ativas de ensino aprendizagem.
RECURSOS
Textos, vídeos, animações, etc.
AVALIAÇÃO
Será realizada por meio de questionários avaliativos.
Os direitos sexuais e reprodutivos devem ser entendidos como parte da garantia dos direitos humanos, conferindo ao casal a livre decisão de ter ou não filhos e em qual momento da vida. Entende-se o planejamento reprodutivo como o conjunto de ações de regulação da fecundidade que garanta direitos iguais de constituição, limitação ou aumento da prole pela mulher, pelo homem ou pelo casal, sendo vedada qualquer ação com fins de controle demográfico. Uma atenção pré-natal e puerperal de qualidade e humanizada é fundamental para a saúde materna e neonatal e, para sua humanização e qualificação, faz-se necessário: construir um novo olhar sobre o processo saúde/doença, que compreenda a pessoa em sua totalidade corpo/mente e considere o ambiente social, econômico, cultural e físico no qual vive; estabelecer novas bases para o relacionamento dos diversos sujeitos envolvidos na produção de saúde – profissionais de saúde, usuários e gestores; e a construção de uma cultura de respeito aos direitos humanos, entre os quais estão incluídos os direitos sexuais e os direitos reprodutivos, com a valorização dos aspectos subjetivos envolvidos na atenção. O objetivo desse módulo, que faz parte do Programa de Educação Permanente em Saúde da Família (PEPSUS) é aperfeiçoar o conhecimento dos profissionais da atenção básica para garantir os direitos sexuais, reprodutivos e a atenção pré-natal e puerperal humanizada aos usuários. Ao final do módulo o profissional deverá estar apto para acolher, orientar e assistir os usuários no que diz respeito ao planejamento reprodutivo e à atenção no período gravídico-puerperal, na atenção primária à saúde.
- Descrever as principais políticas voltadas ao desenvolvimento da primeira infância.
- Elaborar o perfil de saúde das crianças do território de atuação e descrever os principais indicadores conforme o Programa de Melhoria de Qualidade da Atenção.
- Desenvolver competências familiares para o autocuidado e acompanhamento do crescimento e desenvolvimento da criança.
- Sistematizar o acompanhamento do Crescimento e Desenvolvimento da criança na Unidade de Saúde e na comunidade.
UNIDADE I: O CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO: POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A PRIMEIRA INFÂNCIA
- Aula 1– Políticas públicas para a primeira infância
UNIDADE II: O CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO NA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE
- Aula 1– O crescimento e desenvolvimento e a importância da caderneta de saúde da criança
UNIDADE III: ACOMPANHANDO O CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA
- Aula 1– O crescimento e desenvolvimento – CD
- Aula 2 – O acompanhamento do crescimento e desenvolvimento
UNIDADE IV: O CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO: PROTEÇÃO E CUIDADOS PARA CRIANÇAS E SUAS FAMÍLIAS EM SITUAÇÕES DE VIOLÊNCIA
- Aula 1 – Prevenir a violência pelo aprendizado na primeira infância
- Aula 2– Atenção integral à criança em situação de violências
Metodologia:
O módulo articula um elenco de estratégias educacionais para o desenvolvimento dos objetivos de aprendizagem. Utilizaremos situações-problema, linha do tempo, vídeos, entre outros.
Recursos:
Os conteúdos serão apresentados a partir da utilização de variados recursos interativos e dispositivos pedagógicos, visando uma aprendizagem significativa. Para isso, utilizaremos: situação problema, animações, infográficos, vídeos, entre outros.
Avaliação:
Questionários autoinstrucionais.
O módulo “Atenção à saúde da criança: o crescimento e desenvolvimento” objetiva apoiar os profissionais que compõem as equipes de Saúde da Família e/ou do Núcleo de Apoio à Saúde da Família no processo de qualificação do cuidado na primeira infância. Constitui uma ferramenta de educação permanente para a melhoria do acesso e da qualidade da atenção à criança na Atenção Primária em Saúde (APS). Compreende quatro unidades, nas quais serão abordados, entre outros, temas desde a chegada da criança na família, a visita domiciliar, a semana de saúde integral, o autocuidado, o acesso, o seguimento do crescimento e desenvolvimento, as imunizações, a caderneta da criança, a promoção da saúde e os marcadores de avaliação e violência contra crianças. As metodologias de ensino são centradas na equipe e em sua vinculação com a criança no seu contexto familiar, comunitário e na Unidade de Saúde da Família/APS, como eixo condutor da atenção.
OBJETIVOS:
• Destacar a importância do tema e de suas implicações no cotidiano das equipes de Saúde da Família.
• Apresentar recomendações atuais a respeito do: câncer de pele, câncer de mama, câncer de próstata e câncer de colo uterino.
• Apresentar as diferentes posições existentes no mundo científico a respeito do tema.
UNIDADE I: Câncer de Pele
AULA 1 – “Ando tão à flor da pele”: diagnóstico precoce, diagnóstico e seguimentos pela APS
UNIDADE II: Câncer de Próstata
AULA 1 – Não me toque: Rastreamento, diagnóstico precoce e seguimentos pela APS
UNIDADE III: Câncer de Mama
AULA 1 – Bate forte em meu peito: Rastreamento e diagnóstico precoce
AULA 2 – Seguimento pela APS: o papel da Atenção Primária à Saúde na abordagem ao câncer de mama
UNIDADE IV: Câncer de Colo Uterino
AULA 1 – Mais do mesmo, não! Rastreamento e diagnóstico precoce
AULA 2 – Diagnóstico e seguimentos pela APS
METODOLOGIA
A aprendizagem requer uma atitude proativa e uma regularidade nas leituras, no acesso aos recursos educacionais disponibilizados e à realização das tarefas propostas. Os conteúdos serão apresentados em textos, vídeos e diagramas e a aprendizagem decorre do desenvolvimento da capacidade de interpretação, síntese e contextualização que, aqui, será exercitada em atividades de verificação de conhecimentos, com prioridade de metodologias ativas de ensino-aprendizagem.
RECURSOS
Textos, vídeos, leituras, músicas, infográficos, animações e imagens.
AVALIAÇÃO
Será realizada a partir de questionários autoinstrucionais.
Este módulo discorre sobre os mais frequentes cânceres na Atenção Primária em Saúde, abrangendo o rastreamento, os diagnósticos e o seguimento dos cânceres de pele, próstata, mama e colo uterino. Além disso, aborda as diferentes posições que possam existir no mundo científico a respeito dos temas, a partir de copepsnsensos, opiniões e estudos de órgãos de governos, sociedades de especialidades e revisões de artigos científicos. O foco é a possibilidade de atuação das equipes na APS, como primeiro contato, cuidado longitudinal e coordenadores do cuidado das pessoas sob suas responsabilidades sanitárias no que diz respeito a essas patologias.
Objetivos
• Promover o entendimento das DCNT, incluindo a incidência, prevalência e mortalidade associada a essa carga de doenças.
• Compreender como os fatores de risco afetam a carga de doenças não transmissíveis.
• Conhecer as ações de vigilância, prevenção, controle e gestão.
• Incrementar a capacidade de resposta eficaz frente à epidemia de Doenças Crônicas Não Transmissíveis.
• Aprofundar as especificidades do manejo da hipertensão arterial, doença pulmonar obstrutiva crônica, diabetes mellitus e obesidade.
• Enfrentar os desafios do manejo das doenças crônicas em multimorbidade.
• Entender a continuidade do cuidado e as medidas de organização dos serviços para melhorar a assistência à pessoa com multimorbidades.
UNIDADE 1: INTRODUÇÃO ÀS DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS (DCNT)
AULA 1 – Transição epidemiológica, impacto das DCNT e organização das redes de atenção à saúde
AULA 2 – Medidas de enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis
AULA 3 – Lidando com múltiplas doenças crônicas
UNIDADE 2: DIABETES MELLITUS E OBESIDADE
AULA 1 – Diagnóstico e rastreamento do diabetes mellitus
AULA 2 – Visão geral dos cuidados de saúde em adultos com diabetes mellitus
AULA 3 – Obesidade em adultos: prevalência, rastreamento, avaliação clínica e manejo
UNIDADE 3: HIPERTENSÃO ARTERIAL
AULA 1 – Visão geral da hipertensão arterial em adultos
AULA 2 – Intervenções não farmacológicas na hipertensão arterial sistêmica
AULA 3 – Princípios da terapia medicamentosa na hipertensão primária em adultos
UNIDADE 4: DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA
AULA 1 – Definição de DPOC, epidemiologia, causas e fatores de risco
AULA 2 – DPOC: diagnóstico, classificação, avaliação da gravidade e fatores prognósticos
AULA 3 – Manejo não farmacológico da doença pulmonar obstrutiva crônica
AULA 4 – Tratamento farmacológico de DPOC estável
METODOLOGIA: Curso ministrado na modalidade de Educação a Distância (EaD). Os alunos deverão assistir aos vídeos, ler os textos complementares da biblioteca e realizar as atividades pedagógicas referentes a cada unidade de estudo.
RECURSOS: Vídeos, hiperlinks, animações, figuras, textos complementares.
AVALIAÇÃO: Questionários autoinstrucionais.
As atividades deste módulo visam habilitar os alunos a abordarem adequadamente as Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), com foco no manejo, na prevenção, no controle e no tratamento da hipertensão arterial, do diabetes mellitus, da obesidade e da doença pulmonar obstrutiva crônica. Essas condições são responsáveis por aproximadamente 75% de todas as mortes nos países desenvolvidos e em desenvolvimento, representando uma ameaça emergente à saúde global. A maioria dessas mortes ocorre em faixas de baixa e média renda, em que o número de pessoas afetadas por doenças não transmissíveis está crescendo, agravada pelas dificuldades de acesso aos sistemas de saúde preparados para responder de forma eficaz a essas condições.
Para reforçar as habilidades em vigilância, prevenção e controle das DCNT, foi desenvolvido este curso composto por quatro módulos, nos quais o conteúdo será discutido utilizando variadas ferramentas tecnológicas e educacionais, que propiciarão melhor retenção dos conhecimentos adquiridos.
Geral
- Identificar os principais marcos históricos e legislativos envolvidos nas práticas de Saúde Mental e dos pressupostos e desafios que orientam o cuidado integral em Saúde Mental na Atenção Primária em Saúde na composição das Redes de Atenção Psicossocial.
Específicos
- Identificar os principais marcos históricos e movimentos de contestação ao paradigma asilar.
- Descrever os pressupostos da Reforma Psiquiátrica Brasileira e as diretrizes dos equipamentos e serviços substitutivos em Saúde Mental.
- Sistematizar o papel da Atenção Primária em Saúde na assistência e no acompanhamento longitudinal das pessoas com transtornos mentais, incluindo os causados por álcool e outras drogas.
- Compreender a conduta clínica dos principais agravos que acometem a Saúde Mental no território de saúde.
- Desenvolver competências para atenção integral à Saúde Mental.
- Descrever como está organizada e propor novas ações em Saúde Mental nos territórios de atuação.
UNIDADE I: Da superação do aparato manicomial à efetivação de novas práticas em Saúde Mental
Aula 1: Da apreensão da loucura aos movimentos de reforma e contestação ao paradigma asilar
Aula 2: Das políticas à construção de um novo lugar para a Saúde Mental na Reforma Psiquiátrica Brasileira
UNIDADE II: A transformação dos paradigmas em Saúde Mental
Aula 1: A desinstitucionalização psiquiátrica e a necessidade de novas práticas de cuidado em Saúde Mental
Aula 2: Os serviços e dispositivos substitutivos em Saúde Mental na conformação dos cuidados
Aula 3: O sentido de tecer uma Rede de Atenção Psicossocial
UNIDADE III: O cuidado em Saúde Mental nos cenários da Atenção Primária em Saúde
Aula 1: A Saúde Mental na agenda de cuidados da Atenção Primária em Saúde
Aula 2: A apreensão da Saúde Mental no contexto da Estratégia de Saúde da Família
Aula 3: Mecanismos e ferramentas para o cuidado, acompanhamento e apoio matricial em Saúde Mental
UNIDADE IV: A assistência em álcool e outras drogas na APS
Aula 1: O uso de álcool e drogas na agenda da saúde
Aula 2: O cuidado em álcool e outras drogas nos cenários da APS
Aula 3: A abordagem da redução de danos como orientadora do cuidado
Metodologia
Utilizaremos uma metodologia baseada na problematização partindo da situação problema. Isso requer autonomia para construir sua dinâmica de estudos, sendo indispensável regularidade no acesso e leitura do material disponibilizado no Ambiente Virtual. Os conteúdos serão apresentados na forma de texto, animações, linha do tempo, entre outros.
Recursos
Textos, animações, linha do tempo, filmes e documentários.
Avaliação
Questionários autoinstrucionais.
O módulo de Atenção à Saúde Mental na Atenção Primária à Saúde faz parte do Programa de Educação Permanente em Saúde da Família – PEPSUS. Nele abordaremos os principais marcos históricos e legislativos envolvidos nas práticas de Saúde Mental e, em especial, os pressupostos e desafios que orientam o cuidado integral em Saúde Mental na Atenção Primária em Saúde na composição das Redes de Atenção Psicossocial. Para tanto, ele está organizado em quatro unidades estruturadas em aulas que sistematizam o conteúdo numa linha contínua de aprendizado sobre cada temática, a saber: Unidade I: Da superação do aparato manicomial à efetivação de novas práticas em Saúde Mental; Unidade II: A transformação dos paradigmas em Saúde Mental; Unidade III: O cuidado em Saúde Mental nos cenários da Atenção Primária em Saúde; e Unidade IV: A assistência em álcool e outras drogas na APS. Essa trajetória ilustrativa e interativa também será articulada com o conhecimento e as intervenções no âmbito da Saúde Mental em seu respectivo local de trabalho e nas particularidades de seu município.
Espera-se que após este módulo você seja capaz de:
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Conceituar idoso saudável e idoso frágil;
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Aplicar instrumentos para identificação do idoso de risco e realizar a Avaliação Multidimensional do Idoso;
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Distinguir entre idoso robusto, idoso em risco de fragilização e idoso com fragilidade estabelecida;
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Classificar o idoso de acordo com sua funcionalidade e pontuá-lo na Escala Visual de Fragilidade (EVF);
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Atuar na macro e microgestão do cuidado ao idoso, utilizando-se das competências de todos os membros da sua equipe de saúde da família;
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Planejar o tempo de consulta para cada idoso e sua periodicidade;
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Identificar iatrogenias e treinar habilidades de desprescrição;
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Produzir um plano de cuidados individualizado e definir prioridades e metas terapêuticas centradas no idoso avaliado (de acordo com sua classificação clínico-funcional).
UNIDADE I - A chave do atendimento ao idoso: entendendo o Modelo Multidimensional de Saúde do Idoso
Aula 1: Saúde e envelhecimento: abordagem centrada na pessoa idosa
Aula 2: O idoso frágil
Aula 3: Classificação clínico-funcional do idoso e elaboração de um plano de cuidados
UNIDADE II - Gestão de cuidados e a avaliação do idoso pela Equipe de Saúde da Família
Aula 1: Como identificar o idoso de risco?
Aula 2: O trabalho de cada membro da equipe na gestão do cuidado
Aula 3: Como programar a duração da consulta do idoso de maneira eficaz e eficiente?
Aula 4: Critérios para indicação de visita domiciliar do idoso e sua periodicidade
UNIDADE III - Como reconhecer as principais incapacidades do idoso na Atenção Primária
Aula 1: Avaliando o idoso de risco: abordagem das principais incapacidades do idoso
Aula 2: Avaliando o humor
Aula 3: Avaliação da mobilidade: identificando o idoso caidor
UNIDADE IV - Particularidades do manejo do idoso frágil na Atenção Primária de Saúde
Aula 1: Metas de controle centradas no idoso: tratamento da HAS e do DM, conforme o estrato clínico-funcional
Aula 2: Quando o tratamento se torna um risco: iatrogenia
Aula 3: O cuidado centrado no idoso
Aula 4: Elaborando um plano de cuidados individualizado: como priorizar ações a fim de se obter ganho funcional e/ou maior qualidade da assistência
Metodologia
A aprendizagem requer uma atitude proativa e uma regularidade nas leituras, no acesso aos recursos educacionais disponibilizados e na realização das tarefas propostas. Os conteúdos serão apresentados em textos, vídeos e diagramas, exigindo desenvolvimento da capacidade de interpretação, síntese e contextualização que serão exercitados em atividades de verificação de conhecimentos e elaboração de tarefas voltadas para o dia a dia do profissional e de sua equipe, com priorização de metodologia ativas de ensino-aprendizagem.
Recursos
Textos, vídeos, infográficos, figuras interativas, quadros, tabelas.
Avaliação
Será realizada de modo progressivo, através da avaliação das tarefas autoinstrucionais realizadas.
O envelhecimento populacional torna necessária a capacitação das equipes de saúde da família para o cuidado com o paciente idoso, que nem sempre pode ser visto da mesma maneira que um adulto. É importante saber usar corretamente instrumentos de identificação do idoso de risco, que merece uma avaliação diferenciada, com o olhar para a funcionalidade e domínios envolvidos na perda funcional. Para a tomada de decisões, é prioritário fazer a classificação clínico-funcional do idoso, assim como construir um plano de cuidados que envolva ações de toda a equipe de saúde de acordo com as competências de cada um, sempre considerando o contexto familiar. Aprender a desprescrever para essa população é, por diversas vezes, mais importante que prescrever, pois identificar e suspender iatrogenias pode resultar em melhora funcional e de qualidade de vida.